A EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA HUMANA COM A MEMÓRIA E AS MENSAGENS DA ÁGUA

 

    A experiência valiosa foi realizada pelo japonês Masaru Emoto e tratada em seu livro “A Mensagem da Água” revelando imagens

    impressionantes que nos conduzem consciência reflexiva e ao valor da natureza. Ele congelou gotas de água e examinou-as sob um

    microscópio de campo escuro dotado de recursos fotográficos e observou que o arranjo da estrutura molecular da água apresentou

    mudanças expressivas quando exposta a energias vibracionais humanas como pensamentos, palavras, idéias e música ou quando afetada ou

    não por resíduos de qualquer natureza.

    A constatação remete à reflexão sobre as energias da água, na mesma proporção em que faz com que o ser humano tome consciência da

    dimensão dessa sintonia, uma vez que a água que compreende 70% do corpo humano é a mesma que cobre igual proporção do planeta.

    Pelo trabalho percebe-se que os pensamentos e sentimentos interagem e alteram o arranjo da estrutura molecular da água, pois ao

    escrever em pequenas tiras de papel algumas palavras que representavam sentimentos e situações. Masaru observou que as partículas de

    água se cristalizavam em ressonância com a vibração das palavras e que palavras bonitas levavam a obter uma bela natureza, representada

    por cristais de água de beleza impar.

    A experiência de Emoto, iniciada em 1994 foi concluída e publicada em 1999, demonstra que a água tem a habilidade de refletir

    visualmente e molecularmente o ambiente, e permite a constatação da sintonia e da ressonância do reino mineral com o humano. O seu

    primeiro livro mostra que a água apresenta uma mensagem essencial para o ser humano, para o necessário olhar mais profundo aos nossos

    egos mostrando que quando observamos através do espelho da água, a mensagem torna-se surpreendente, límpida, inteligível alertando

    para as mudanças que devemos empreender no tratamento com as pessoas e com o ambiente, de maneira a gerarmos com os nossos

    pensamentos e palavras a energia sutil e a melhoria da qualidade de vida.

    Percebemos que a vida humana está conectada diretamente à qualidade de nossa água, tanto da água que está dentro como a que está

    em torno de nós, e que tanto alteramos os outros como a nós mesmos a partir dos pensamentos e da verbalização que interfere em

    nossas águas.

    As Fotografias e as informações refletem o trabalho criativo do pesquisador, com os resultados da pesquisa mundial que realizou que

    seguramente ampliarão a percepção da realidade, propiciarão alcançar novas dimensões e criarão condições para a expansão da consciência

    e da melhoria de vida no planeta.

    A água que é a fonte de toda a vida neste planeta está em todos os reinos e sua qualidade e integridade são vitalmente importantes a

    todas as formas de vida, foi por mim entendida como sendo também uma fonte de energia sutil decorrente da ressonância das vibrações

    que a abrangem. Tradicionalmente sabemos que a água é uma substância muito maleável e dócil e que sua forma física adapta-se

    facilmente ao que o ambiente contém. Pela pesquisa observou-se que a aparência física não é a única coisa que muda. Com as energias

    vibracionais, o arranjo da estrutura molecular da água também se altera, ou seja, a energia ou as vibrações afeta o formato

    molecular da água. Nesta percepção a água tanto tem a habilidade de espelhar visualmente o meio ambiente como também

    refletir molecularmente esse mesmo ambiente.

    O trabalho demonstra diferenças fascinantes nas estruturas cristalinas da água de muitas fontes diversas e condições ambientais distintas

    em várias regiões do mundo uma vez que a nascente de água pura que jorra da montanha mostra desenhos geométricos em seus padrões

    cristalinos puros e admiráveis, enquanto as águas poluídas, tóxicas das áreas industriais, as águas estagnadas, as represadas em

    armazenamentos, mostram distorções, são formadas aleatoriamente ou de aspecto repugnante.

    A experiência foi estendida pelo Sr. Emoto que decidiu observar os efeitos da música na estrutura da água, tentando estender o processo

    de terapia da música. Sua observação consistiu em colocar água destilada entre dois alto-falantes por diversas horas e fotografando, os

    cristais que assim se formaram após a água ser congelada.

    Em seguida, o Sr. Emoto e seus colegas decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetavam a estrutura e a formação de água

    destiladas não tratadas e águas puras e como a estrutura da água é afetada pelas emissões eletromagnéticas.

    Adotaram, também, digitar palavras e nomes de pessoas falecidas em etiquetas de papel colocando-as nos frascos de vidro por um período

    noturno. As águas foram assim congeladas e fotografadas resultando nas figuras que incitam nossa imaginação criativa e nossa consciência

    reflexiva, pela energia sutil assimilada na formação de seu cristal.

    O trabalho do Sr. Masaru Emoto constitui-se numa revelação surpreendente, sendo um instrumento essencial de elevado significado para

    ampliar nossas percepções sobre o ambiente e acerca dos seres humanos e demonstrando que a qualidade da vida está diretamente ligada

    à qualidade da água (ao lançar lixo na água não matamos apenas os seres que estão na água, mas a própria água e a vida no planeta.

    Possibilita o discernimento com aprofundamento das evidências de que efetividade de nossa terapia individual, da sociedade e do ambiente

    por tornar-nos conscientes de que a nossa transformação e a do nosso planeta é possível pelos nossos pensamentos e pelas maneiras como

    tais pensamentos são colocados em prática, ou seja, pela dinâmica dos pensamentos fazemos a nossa terapia, convencido-nos que a

    sensibilidade da natureza está além da inteligência ligada a dimensão intelectual.

    As fotográficas refletem a água como ser vivo sensível e receptivo às emoções, palavras, gestos, intenções e pensamentos, sendo um ser

    que assimila e espelha as vibrações e energias do ambiente, portanto, indicador do naturalmente puro ou tóxico e poluído ou de

    sentimento elevado, bom ou ruim.

    Na contracapa do primeiro livro, há uma figura de espelho de água com a seguinte mensagem: “Water is a mirror reflecting our mind”

    Emoto cita, no volume I, que o Sr. Yukio Funai, fez uma experiência numa água de rede pública do bairro Shinagawa, onde inserindo o

    “espírito do amor à água” (Chi of love) que na sua forma particular de olhar, sugeriu a expressão:”WATER IS THE MIRROR OF MIND”,

    afirmou “ser possível converter as águas de qualidade duvidosa em belíssimos cristais através da consciência dos seres humanos”. Nossos

    pensamentos, nossas ações e nossas palavras podem tornar a água mais bela, mais limpa e de cristais baseados em energia cada vez mais

    sutil. A constatação ocorreu com instrumentos de medição de HADO, incluindo a Análise de Ressonância Magnética – MRA, que

    apresentam funções que transcrevem HADO. A medição inicia quando o MRA emite campo de ressonância magnética tênue (fraco/Sutil),

    que é transmitido às substâncias ou ao sujeito da medição. Nesta situação observou-se a energia sutil, e sua equipe conferiu a existência da

    ressonância pela amplificação (ampliação) das ressonâncias recebidas pelo instrumento de medição de HADO, indicando que informação

    pode ser transcrita, no sentido de ser transposta (recebida, assimilada e gravada) pela água. Confirmando, também, que a água tem alta

    capacidade de retenção de informação.

    O ser humano, os vegetais e os demais seres são constituídos essencialmente água.

    Será que nossos pensamentos, nossas ações, nossas palavras, pela amplificação das ressonâncias, podem torná-los cada vez mais belos e

    luminosos?

    A partir dessa nova constatação e percepção é possível alterar nossa relação com as pessoas, com os seres, com a natureza?

    A equipe de Emoto também optou por transcrever com MRA, e fotografar, um código imune (isento), “immunity code” (que apresenta

    uma resistência imunológica normal para reter a informação), na água da rede pública de distribuição ou de reservatórios de barragens.

    Após obter fotos de várias estruturas eles confirmaram que, os cristais de água que sempre apresentaram Alta Resistência Imunológica, tem

    um constante formato em “casco de tartaruga”, o que ficou bem claro, para os pesquisadores, quando eles tentaram a mesma informação,

    com o mesmo tipo de água e obtiveram fotos de cristais que apresentam as mesmas tendências na sua formação.

    Emoto cita que eles se tornaram aptos de provar que uma grande mudança pode ser observada em fotos de cristais de água e que não foi

    possível, de obter uma evidente alteração quando o mesmo cristal foi estudado por meio de métodos de análise cientifica convencional.

    A equipe de Emoto obteve uma foto da mudança que ocorreu pela “transcrição” da informação HADO de um código imunológico com o

    Analisador de Ressonância Magnética – MRA, de Shinagava – Tókio. A água inicialmente pesquisada, inalterada e de formação grotesca não

    permitiu sequer imaginar um cristal hexagonal. Entretanto, o cristal obtido em seguida, que recebeu a informação, ou seja, a transcrição

    como o código imunológico, mostra um hexágono bem definido que muitos nem acreditam tratar-se da mesma água que formou a imagem

    estranha inicialmente apresentada.

    O tipo de energia que foi aplicado à água para que certa alteração ocorresse é denominado HADO. Emoto afirma que há uma similaridade

    nos padrões de energia emitidos pelo instrumento de medição de HADO, o Analisador de Ressonância Magnética, pelo fato de observar

    que dois cristais apresentam o mesmo formato e certo grau de semelhança.

    Ele e sua equipe transcreveram um “HADO imune” e realizaram uma pesquisa com diversos tipos de água, ou seja, fizeram um tipo de

    “cultura” (cultura 200), pela qual tiveram a capacidade de obter um belíssimo cristal no formato do “Casco de Tartaruga”.

    Seu livro inicial “The message from water is telling us to take a look at ourselves” (Códigos ISBN 9784939098000 e

    1920040026671), foi recentemente complementado pelo volume 2: “Hado creates words, words are the vibrations of nature.

    Therefore beautiful words create beautiful nature, ugly words create a ugly nature. This is the root of the Universe” (ISBN

    9784939098048 e 1920040027005).

    A experiência de Emoto e sua equipe permitem compreender melhor o artigo “A biologia da era da matéria à era da informação: o

    poder da água é imenso”, de Jacques Benveniste (publicado na revista: Science Revuel/NR.8, trimestral, abril 2002), que refere-se às

    pesquisas que Benveniste realizou em 1985, com sistemas hipersensíveis (alérgicos), ocasião em que trouxe à luz os fenômenos de alta

    diluição, denominados pela mídia de “a memória da água”, no qual há citação de que “a vida depende de sinais que as moléculas trocam

    entre si”.

    Ele afirmou que não há nenhum processo vital, mesmo o simples levantar um dedo mínimo, sem troca de sinais entre as moléculas, e que

    elas se falam em uma cadeia de eventos bioquímicos extraordinariamente complexos para que um dedo se mova.

    A pesquisa de Benveniste começou quando fazia diluições sucessivas de uma molécula ativa na água, ocasião que sua equipe constatou que

    a molécula originalmente diluída não mais existia na amostra e que quem continuava a agir era a água. Em seguida, perceberam que a água

    continha um sinal, uma memória.

    A descoberta foi ocasional, eles tinham um sistema que funcionava no sentido de ativar as células do sangue especializadas na resposta

    alérgica: os basólfilos que quando ativados liberam substâncias entre as quais a histamina, responsável pelos sintomas alérgicos que ativados

    num tubo de ensaio reproduzem o modelo da alergia.

    Ao diluir muitas vezes a molécula ativadora e os basófilos verificaram que a reação continuava, concluindo com isto, que era a água que agia

    e não o ativador. Passaram então a perceber uma nova situação, a de que a água continha um sinal eletromagnético que eles podiam

    reproduzir. Entenderam que havia alguma coisa na água, e que não era a molécula em si, era um sinal, como aquela voz numa fita

    magnética, porém sem a presença da pessoa. Benveniste explicou que se considerarmos a água como uma fita magnética o registro de

    algo e sua reprodução será simples.

    Ao abordar as experiências de Masaru Emoto e de Jacques Benveniste, minha percepção resgatou o texto introdutório de Theodor

    Schwenk, do livro “Sensitive Chaos” publicado originalmente em Stuttgart, em 1962, que apresentou uma antevisão do que agora vem

    sendo confirmado. Diz ele:

    No passado a água era bem mais valorizada e muitas homenagens religiosas eram prestadas à água. As pessoas percebiam que água era a

    morada de seres divinos dos quais elas só podiam se aproximar com grande reverência, as divindades da água (ou anjos e os arcanjos sutis).

    Os seres humanos gradualmente perderam o conhecimento e experiência da natureza espiritual da água, e hoje a tratam meramente como

    uma substância inanimada e pensam em seu aproveitamento a serviço do homem.

    No começo da era tecnológica, alguns indivíduos com uma consciência inspirada, ainda tinham a condição de sentir que os elementos da

    natureza eram povoados por seres espirituais. Pessoas como Leonardo Da Vinci, Goethe, Novalis, Hegel, ainda tinham condição de abordar a

    verdadeira natureza da água. Leonardo que pode ser considerado o primeiro homem a fazer experimentos sistemáticos com a água, no

    sentido moderno da palavra, ainda percebeu as maravilhas deste elemento e sua relação com o desenvolvimento das formas das criaturas

    vivas, (o reino vegetal e o reino animal).

    A Filosofia Natural na época de Goethe e do Romantismo reconheceu a água como arquétipo de todos os líquidos e a determinadora dos

    processos formativos da vida. Alguns experienciaram o elemento fluido como um elemento universal ainda não solidificado, que permanece

    aberto a influências externas, o não formado, indeterminado, pronto para receber uma forma definida; eles perceberam como “caos

    sensível” (o que também combina com o “incriado” de Jean Yves Leloup). Quanto mais as pessoas aprenderam a compreender a natureza

    física da água e a usá-la tecnicamente, mais seu conhecimento e do espírito deste elemento se desvaneceu. Isto resultou numa mudança

    básica de atitude, porque agora olha-se para a água não mais como um ser, mas meramente como um recurso de valor material a ser

    explorado.

    Gradualmente aprendeu-se a sujeitar a água às necessidades das conquistas técnicas. Hoje tem-se condição de subjugar sua força,

    acumular grandes quantidades de água artificialmente em grandes represas, onde a água é degradada pela situação estática. A crescente

    ideologia tecnológica e comercial, dirigida apenas para a utilidade da água apossou-se de todas as esferas da vida determinando sua

    valoração material sem respeitar se valor estético e ético. Uma forma de olhar míope somente voltada para o lucro mediato não pode

    perceber a coerência vital de todas as coisas da natureza e outros valores além do pensar estreito da economia. Está ficando claro que

    circulações vivas não podem ser destruídas sem as conseqüências terríveis e que a água tem uma informação muito maior a trazer com seu

    movimento, do que gerar energia e permitir a navegação.

    A humanidade perdeu, não apenas a dimensão espiritual com a natureza da água, mas está agora correndo o risco de perder a substância

    física. As fontes de água que estão secando em todo o mundo são um sintoma deste aproveitamento que insiste em não considerar o

    desenvolvimento sustentável.

    Schwenk sugere um caminho que vai além da fenomenologia pura, rumo a uma habilidade de observar a água e o ar com olhos não

    prejudicados, que leva a uma maneira de pensar que transforma, e torna-se mais adequada ao atendimento do que é vivo. Esta

    transformação da nossa maneira de pensar é, na opinião do autor, um passeio decisivo que precisa ser dado.

    O autor, na década de 60, escolhe usar a palavra “elemento”, em lugar de “estado físico”, para denominar a água e o ar, pelo significado

    mais rico que inclui o conceito de processos ativos expressando a natureza essencial de um elemento, preocupado não com a composição

    química, mas com o movimento dos elementos que fluem, e as formas que surgem através desse movimento, não diferenciando a água

    como aparece na natureza e os fluidos dentro dos organismos vivos. Tornando claro que certas formas arquetípicas de movimento podem

    ser encontradas em todas as coisas que fluem, independente de sua composição química, percebe-se assim que quanto mais flui o

    elemento menos denso e mais sutil se torna elevando-se a novas dimensões.

 

Brasília-DF, julho de 2002
Texto sintetizado e divulgado por:
Demetrios Christofidis – Doutor em Gestão Ambiental – UNB.
UNIPAZ – TM – Universidade Holística Internacional Núcleo Triângulo Mineiro.